Sophie Hannah
Crime
Rocco
2016
464
Autora de A vítima perfeita, lançado pela Rocco na FLIP 2015, e escolhida pelos herdeiros de Agatha Christie para dar vida nova ao célebre detetive Hercule Poirot, a inglesa Sophie Hannah constrói, em A outra casa, uma trama sofisticada em que o suspense é apenas um dos elementos da narrativa. Na história, os detetives Simon Waterhouse e Charlie Zailer são obrigados a interromper sua lua de mel para atuar num caso sombrio envolvendo o casal Connie e Kit Bokskill e um corpo de mulher revelado em circunstâncias inusitadas, quando Connie resolve pesquisar casas à venda num site imobiliário na internet. Com doses equivalentes de humor, aventura e mistério, Sophie Hannah entretém o leitor e, ao mesmo tempo, o convida a uma instigante reflexão sobre relacionamentos familiares, profissionais e amorosos
“A Outra Casa” é o primeiro livro de nossa parceria com a Editora Rocco (♥ ♥ ♥)!
Como eu falei aqui na resenha de “O caso dos dez negrinhos“, tenho contato com os livros de Agatha Christie desde pequena, mesmo só tendo concluído a leitura de um de seus livros neste ano. Ou seja: a menção da Dama do Crime na sinopse me fez ter certeza que eu gostaria de ler este livro.
Nas primeiras páginas a autora nos apresenta Connie como uma mulher claramente desequilibrada. O tipo de pessoa que sai escondida da cama para dar uma olhada no site da imobiliária e ver fotos do interior da casa pela qual ela está obcecada. Sua obsessão é amplificada quando, durante um tour virtual pela casa, Connie se depara com uma mulher morta no chão em meio a uma pilha de sangue. Seu marido acorda com seus gritos e, ao verificar que não há nada de estranho com as imagens do site, se mostra exausto pela fixação da mulher pela casa de Bentley Grove, 11.
Connie entra em contato com a polícia, e Sophie Hannah constrói a cada página a imagem da mulher histérica e do marido paciente.
Além da pesquisa no site imobiliário, descobrimos que Connie dirige até lá toda semana e passa o dia vigiando a casa, até mesmo seguindo a mulher que ali reside. E leva algum tempo para que a narrativa nos revele o motivo do interesse — nada saudável — de Connie pela casa de Bentley Grove: esse era o endereço cadastrado como “casa” no GPS de seu marido.
Desconfiada de uma traição, Connie parece cada vez mais louca e seu testemunho do crime parece cada vez mais fruto de uma mente desequilibrada.
Até que a polícia recebe o contato de outra mulher que testemunhou o mesmo que ela. E é aí que o mistério começa a se desenrolar (e isso acontece exatamente no meio do livro).
Ou seja: passamos a primeira metade do livro assistindo aos conflitos de relacionamento de Connie e seu marido, conhecendo também a família levemente disfuncional de Connie; além das características de relacionamento do Simon Waterhouse, que interrompeu sua lua-de-mel para poder retornar ao trabalho e auxiliar no mistério em questão. Isso torna a leitura um tanto quanto parada. Você lê várias páginas e nada se resolve, nenhuma hipótese nova surge. E é só na metade do livro que as coisas começam de fato a acontecer.
Dito isso, o livro é um ótimo livro de mistério! Um crime diferente dos que costumamos ver em livros / filmes / séries do tema. Além de explorar muito bem também a condição mental da personagem principal, o que faz com que questionemos toda e qualquer colocação ou pensamento de Connie.
“A outra casa” faz parte de uma série de livros sobre os mistérios em que os detetives Waterhouse e Zailer trabalham juntos. A coleção conta já com 10 livros publicados na Inglaterra, sendo este o sexto. No brasil, é o segundo livro da autora traduzido pela Rocco, após a publicação — em 2015 — de “A vítima perfeita”.
Respostas de 7
Ana.. adoro histórias policiais <3
E não sabia que se tratava de uma série O.O
Eu também não sabia, aí achei que ia sofrer e não entender nada AUAHUAHAU mas acho que só foi colocado como série mesmo pra ~reunir. Porque não tem nada que não dê pra entender por falta de informação anterior
ANTES TARDE DO QUE NUNCA, ROCCO!❤️
Confesso que fiquei com um buraco no estômago com a parte de traição, família disfuncional, etc, porque ainda não me recuperei de A Garota no Trem. Se você me prometer que esse livro é diferente e bem melhor, então eu com certeza fico interessada! Também adoro investigações e mistérios, e estou super contente que esses livros estão voltando a ter força por aqui!
NEM ME FALA CELA
Miga eu não li ainda “A Garota no Trem”, mas vou ler e te aviso <3
Oi Ana!
Nossa que livro que deve ter dado altos e baixos no coração ne! Gosto de livro assim, que prende e envolve mesmo…
To lendo a serie do HP que nem vi os filmes ainda… Então to sendo muito muito muito atraída pelos mistérios do livro e esse suspense!!!
Beijao, e boas leituras por ai!!
Oi Carol!
Que bom que está curtindo HP, é bem difícil encontrar gente que tenha começado a ler mais velho e goste do livro.
Beijos!
Adorei a história. Gosto muito de livros de suspense.
Jovem Jornalista
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