Vocês já devem ter visto por aí vários textos / listas / posts sobre a crise dos 25, né? Eu também, mas como tenho há alguns anos a “filosofia” de evitar me preocupar e viver uma vida mais leve, achei que isso era neurose. E até pode ser, mas…

A neurose bateu.

Lidando com a crise (existencial) 1
Matt Wiebe @ Flickr

Uma mistura de “que que eu tô fazendo com a minha vida” com “o que raios eu vou fazer da minha vida”“meu deus fulano tá tão bem no trabalho e eu aqui sem saber pra onde ir”. E vou te falar que isso aí tem um potencial destrutivo que ó…

Essa crise é diretamente relacionada à nossa mania de criar espectativas, mesmo que essas espectativas nem sejam lá planos concretos, só uma sensação de que não era pra ser assim. Comigo o que pegou foi a incerteza: há um ano eu trabalho apenas como freelancer, aí bateu o medo de que quanto mais tempo passar sem trabalhar “formalmente”, mais difícil vai ser voltar; junte isso à insegurança financeira que é não ter um trabalho fixo, ajuste o timing pra coincidir com a TPM e aprecie o desastre.

O que ajudou a me tranquilizar um pouco foi ler várias coisas sobre o assunto pra lembrar que é a minha cabeça (e a de muita gente por aí) que tá colocando uma lente de aumento em todos os problemas. Aqui tem uma lista do buzzfeed bem legal com alguns dos “sintomas” da crise dos 25 (estamos contabilizando aqui 14 itens de 20 😅).

E uma coisa super importante que eu li por aí e que não faço porque sou 300% indisciplinada com rotina é que ajuda bastante manter um diário, ou uma lista, de coisas boas que acontecem no seu dia-a-dia e pequenas conquistas. Esse reconhecimento pessoal ajuda a gente a se motivar a continuar!

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