Jostein Gaarder é um autor Norueguês, nascido em 1952.
Tenho quase certeza que todo mundo com mais de 16 – principalmente agora com a obrigatoriedade das aulas de Filosofia – já ouviu falar dele. Seu livro mais famoso é “O Mundo de Sofia”, que introduz conceitos de vários filósofos com uma linguagem mais simples, voltada principalmente às crianças.
Tendo publicado 15 livros e mais vários contos voltados a um público mais jovem, pode-se pensar que a leitura de seus livros é leve, mas não se enganem. Apesar da linguagem simples, o conteúdo de seus livros é quase sempre denso.
Ei! Tem alguém aí?
Escrito em 1996, traz a história de Joe, um menino que espera pelo nascimento de seu irmão mais novo. Joe recebe a visita de um menino de outro planeta, e os dois descobrem juntos as similaridades e diferenças entre seus mundos.
A história lembra um pouco a do Pequeno Príncipe, de Saint-Exupéry. Este é de fato uma leitura bem simples. Ganhei o livro quando tinha 9 anos, e na época lembro de ter gostado bastante. Mas não leria novamente agora.
O Mundo de Sofia
“Wasn’t it extraordinary to be in the world right now, wandering around in a wonderful adventure!”
Na véspera de seu aniversário, Sofia começa a receber correspondências anônimas, destinadas à uma garota que ela não conhece, com questionamentos sobre quem Sofia é, de onde ela vem e sobre o mundo em que vive, instigando que a garota reflita sobre as perguntas. Cada correspondência é seguida de uma lição sobre uma veia filosófica, desde as mais antigas às pós-modernas.
Sei que, pelas recomendações, muitos já começaram a ler este livro e desistiram. Ele é pesado, é cansativo e é maçante – especialmente se você não gostar de filosofia. Eu abandonei a leitura uma vez, mas quando voltei, descobri que nunca deveria ter abandonado. A história por trás das lições de filosofia se sobrepõe mais ao final do livro (mais precisamente após a primeira metade) e quando terminei o livro meu queixo estava no chão e eu só queria bater palmas ao autor pela fórmula do livro.
O Dia do Coringa
“How terribly sad it was that people are made in such a way that they get used to something as extraordinary as living.”
Hans Thomas e seu pai estão em uma road trip pela Europa, entre a Noruega e a Grécia, em busca da mãe de Hans, que os abandonou há alguns anos. No caminho, Hans ganha de presente um pequeno livro, um diário de um navegante náufrago que vive em uma ilha onde cartas de baralho ganham vida.
Novamente encantando pela estrutura de sua escrita, este livro é formado pelas cartas de um baralho. Composto de 52 capítulos, um para cada carta do baralho. Como em seus outros livros, a narrativa instiga o leitor à reflexões filosóficas sobre sua própria vida, enquanto faz o mesmo com seus personagens.
Mais de Jostein
Estes foram os livros que eu li, mas existem mais outros tantos na minha lista de espera:
O Pássaro Raro (1986), Viagem a um Mundo Fantástico (1987), O Castelo do Príncipe Sapo (1988), Mistério de Natal (1992), A Biblioteca Mágica de Bibbi Bokken (1993), Através do Espelho (1993), Vita Brevis (1996), Maya (1999), O Vendedor de Histórias (2001), A Garota das Laranjas (2003), Xeque-Mate (2006), Os Anões Amarelos (2006), O Castelo dos Pirineus (2008)
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