Histórias Reais, Assassinos Reais
Harold Schechter
Crime
Darkside
2013
480
O que faz gente aparentemente normal começar a matar e não parar mais? O que move – e o que pode deter – assassinos em série como Ed Gein, o psicopata americano que inspirou os mais célebres maníacos do cinema, como Norman Bates (Psicose), Leatherface (O Massacre da Serra Elétrica) e Hannibal Lecter (O Silêncio dos Inocentes). Como explicar a compulsão por matar e o prazer de causar dor, sem qualquer arrependimento? De onde vem tanta fúria?
As respostas estão no novo lançamento da editora DarkSide Books: 'Serial Killers – Anatomia do Mal', dossiê definitivo sobre o universo sombrio dos psicopatas mais perversos da história. Escrito por Harold Schechter – que pesquisa o tema há mais de três décadas, o livro é referência fundamental a todos os que se interessam pelo universo da investigação e da criminologia.
Em 'Serial Killers, Anatomia do Mal' você vai descobrir como eles matam e por que eles matam. Pontuado por curiosidades macabras, dados científicos e fatos pouco conhecidos sobre a trajetória e a mente dos principais criminosos em série dos Estados Unidos, O livro de Schechter abrange desde a criação do termo serial killer no início do século 20 até o fascínio exercido por matadores seriais na cultura pop (cinema, música, literatura). Histórias reais, assassinos reais, de uma maneira que você nunca viu, estudados com profundidade, rigor científico e conhecimento psicológico. Um livro que vai atrair a atenção dos fãs das séries CSI, Dexter, Criminal Minds e do Canal Discovery Investigation e de todos aqueles que que querem entender o que se passa na mente dos assassinos mais temidos e cruéis de todos os tempos. Sem dúvida, oriundos de um sociedade que precisa repensar urgentemente como cicatrizar essas feridas abertas.
Quando foi lançado, Serial Killers vinha envolto em um plástico preto, preso com uma fita amarela de crime scene e, claro, chamou minha atenção. Deixei de lado e o destino nos uniu novamente.
Serial Killers: Anatomia do Mal é basicamente uma enciclopédia completa. Antes de tratar dos casos específicos, o autor explica alguns termos importantes: primeiramente, o termo Serial Killer, e como um criminoso é classificado como assassino em série; abordando também o caso do assassino em massa e assassino relâmpago. Além disso, apresenta a diferença entre o psicopata e o psicótico.
Uma vez definidos os termos, o livro apresenta diversos casos de assassinos seriais, agrupando-os por similaridade (como casais que cometem crimes juntos, ou mesmo familiares). Aborda também assassinos seriais e seus crimes de antigamente, mostrando que esta não é uma doença da atualidade como muitas vezes são notificados.
Abordando o apelo sexual dos crimes e outros motivos, o livro fornece detalhes sobre a influência da criação familiar e traços comportamentais que servem de sinais de alerta.
Além dos relatos sobre assassinos em série reais, o livro também aborda a questão dos serial killers na cultura pop: arte, literatura, filmes, séries, suveniers e pontos turísticos relacionados a assassinos em série.
Por mais horrendos que sejam os atos descritos, a narrativa poupa o leitor de mais sordidez por informar apenas, e não descrever com todos os detalhes os crimes cometidos por estes criminosos desequilibrados. Apesar de tratar de um assunto pesado, a leitura não alarma e nem escandaliza os casos, servindo apenas como informação e não como uma narrativa apelativa e grotesca.
Minha única consideração sobre o livro seria que – em minha opinião – o livro deveria passar por uma nova revisão textual, mais criteriosa. Alguns erros ortográficos e gramaticais me deixaram “empacada” em uma frase ou outra, até que eu entendesse que se tratava de um erro e, em um ou outro ponto do livro, havia inconsistências nas datas relatadas. Ressalto, entretanto, que estas falhas são mínimas e não prejudicam a obra como um todo.
Estou ansiosa para ler o restante dos livros da mesma temática publicados pela editora Darkside:
Respostas de 9
Que bacana! Ele parece ser incrivel e eu compraria só pelo simples fato de ter vindo enrolado no plastico preto com a ita de ‘cena do crime’ haha
Beijos
Isa Nonemacher
É muito incrível, mesmo!
Beijos!
Interessante essa leitura Ana! E, nossa, eu também detesto encontrar erros nas edições, fico pra morrer… :/
Até que os erros dessa não foram muito graves, mas fiquei chateadinha :~
Eu tenho muita vontade de ler este livro, mas fiquei com um pé atrás porque li A Enciclopédia do Serial Killer e fiquei perturbada, porque é bem pesado. Mas, vou repensar, já que você diz que a narrativa não é grotesca assim.
Eu sempre gostei de ler sobre esses casos, mas leio um aqui, outro ali, sem nenhum foco. Mas, ao pegar A Enciclopédia e focar naquilo, lendo direto, foi uma experiência um pouco desagradável. Depois de um tempo me senti mal e abandonei a leitura por uns dois meses. Depois de me tranquilizar, finalizei a leitura. Mas, é pesadíssimo.
Nossa, levei uma eternidade pra responder teu comentário :~
Então, não sabia da existência de “A Enciclopédia do Serial Killer” até agora, então não tenho muito parâmetro pra fazer uma comparação melhor pra ti. Mas ultimamente eu tenho ficado bastante sensibilizada com esses casos grotescos, e esse livro em si não me perturbou nem um pouco. Me pareceu mais leve que assistir Law & Order: Special Victims Unit haha que é uma série que me deixou bem bolada em alguns episódios. :~
Fiquei curiosa pra conhecer essa enciclopédia, mas não sei se quero lidar com o aperto no coração haha
É um tema mega interessante, mesmo pra quem não se interessa muito pelo ponto de vista penal – mas, provavelmente, é atraído pelo ponto de vista da cultura pop. Tem uma penca de livros com essa temática que parecem realmente legais, deu até uma vontadezinha de me engajar no tema, haha.
Pois é, eu acho que me vi atraída pelo livro porque sempre curti muito séries policiais e de investigação (não serial killers em si, mas a questão do mistério e da psicologia do crime).
O livro inclusive discute um pouco dessa fascinação que o ser humano tem por estes crimes horríveis.
Deu medoooo! kkkkkkk
Mas, tenho que ler um do gênero para meu grupo do Bingo Literário de 2017… Então, anotado!