“O QUEEEE? ‘cê tá louca que eu vou trocar uma estante cheia de livro por livros digitais!”
Meu primeiro pensamento quando comecei a ouvir os primeiros prenúncios sobre a morte do livro impresso e dominância dos e-readers. Com o tempo fui vendo muitos conhecidos comprando e-readers e não os utilizando, então me agarrei à conclusão de que nada vai desbancar o bom e velho livro de papel.
“Tá, mas então você mudou de ideia?”
Não.
Eu amo livros impressos. Amo de paixão. Amo o cheiro de livraria, de livro novo, de livro velho, de chão de gráfica imprimindo milhares de páginas por minuto. É com isso que eu trabalho e quero continuar trabalhando pra sempre. Impressos. Tinta no papel, papel na mão. Mas aos poucos fui vendo mais e mais vantagens nos livros digitais, até que uma, dentre todas, me ganhou: Chega de amassar livros na bolsa, chega de carregar peso.
Minha mochila diária contém, geralmente: Um notebook, uma mesa digitalizadora, a fonte do computador, pelo menos dois cabos USB, canetas, headphone, carteira, sketchbook e pastas; isso sem contar nos lanchinhos e garrafa d’água. Então colocar um livro na equação frequentemente resultava em orelhas e amassados.
Então isso me levou a pesquisar e aos poucos fui me convencendo que eu poderia sim ter um e-reader sem trair minha tão sonhada estante de livros. E o melhor: Meus livros continuariam inteiros. Daí fui descobrindo mais e mais vantagens: bateria de longa duração, capacidade de armazenamento, vários clássicos que já são de domínio público disponíveis gratuitamente, possibilidade de fazer pesquisas, marcações e anotações.
Tomei coragem e comprei. E, eu juro, foi a melhor compra que eu já fiz. Além de todos os benefícios, a simples praticidade do aparelho torna a leitura muito mais viável. Não tem mais atrapalhação pra ler um livro de 500 páginas na fila do ônibus. Eu lia trechos de livros nas filas dos brinquedos dos parques da Disney. Foi amor instantâneo e verdadeiro, e em uma semana eu havia lido toda a série “desventuras em série”, que sempre quis ler mas nunca tive coragem de comprar os livros.
Recomendo fortemente o Kindle (o meu é o Paperwhite), ou qualquer outro e-reader. É um dispositivo MUITO válido na vida de quem gosta de ler e não tem rotina pra isso. E, pra quem não quiser comprar o dispositivo, existem aplicativos para computadores e celulares (mas lembrando que os aplicativos só são capazes de abrir os livros, não têm todas as funcionalidades do aparelho).
Ps.: Não sei se tem alguma influência direta, mas eu costumo ter muito enjoo em viagens (tanto de carro como ônibus ou avião), ao ponto de não conseguir nem assistir à TV de bordo. Mas geralmente costumo conseguir ler no Kindle sem sofrer.
Você também irá gostar de
Deixe um comentário Cancelar resposta
1 Comentário
Disclaimer
Todo o conteúdo publicado aqui no Quase Mineira e suas redes sociais, são 100% originais. Imagens retiradas da internet são devidamente creditadas ou estão linkadas na página do blogroll. É proibido copiar parcial ou total sem prévio aviso (Lei do Direito Autoral Nº 9.610 de 19/02/1998).
Se você detêm direitos autorias sobre qualquer imagem aqui no blog e deseja sua remoção, entre em contato:
Preciso dizer que você me convenceu a comprar um kindle no último parágrafo haha
Morro de enjoo em viagens e, normalmente, perco uma hora do meu dia fazendo vários nadas dentro do ônibus enquanto volto do trabalho. Eu já tentei ler livros enquanto fazia essa “viagem”, mas não consegui, só os do celular mesmo.
Eu já estava pensando em comprar um, agora vou mesmo.