David Levithan
Juvenil (YA)
Galera Record
2014
240
Paul estuda em uma escola nada convencional. Líderes de torcida andam de moto, a rainha do baile é uma quarterback drag-queen, e a aliança entre gays e héteros ajudou os garotos héteros a aprenderem a dançar. Paul conhece Noah, o cara dos seus sonhos, mas estraga tudo de forma espetacular. E agora precisa vencer alguns desafios antes de reconquistá-lo: ajudar seu melhor amigo a lidar com os pais ultrarreligiosos que desaprovam sua orientação sexual, lidar com o fato de a sua melhor amiga estar namorando o maior babaca da escola e, enfim, acreditar no amor o bastante para recuperar Noah.
David Levithan já é figurinha repetida aqui no blog, falei dos livros “Invisível” e “Todo dia” há algum tempo e hoje vim apresentar a história de “Garoto encontra garoto”.
Durante os primeiros momentos de leitura é possível perceber que a história — apesar de não seguir o gênero fantasia — retrata uma cidade bem diferente do que conhecemos. Como o autor apresenta:
“Não há exatamente uma noite gay ou uma noite hétero em nossa cidade. Tudo se misturou um tempo atrás, o que eu acho melhor”.
A cada poucas cenas conhecemos algum personagem gay (ou uma rainha-do-baile-quarterback-drag-queen) e não há menção alguma de preconceitos, crises de identidade ou nada do que geralmente encontramos em leituras do gênero.
Levithan fala sobre e através do cenário gay da forma mais natural possível, sem uma conversa didática, ele constrói em Garoto encontra garoto nada menos do que o prometido pelo título: Um romance.
Os ingredientes principais da história já foram vistos em outros livros: o personagem principal se apaixona, acaba decepcionando o amor de sua vida, se envolve com o ex e tenta resolver seu nó de relacionamos enquanto se preocupa com seus amigos. Nada de novo sob o sol. Mas o que torna esse livro tão especial não é o caminho principal, e sim a paisagem à sua volta: as características de cada um dos personagens e dessa cidade maravilhosa.
Antes de mais nada esse é, sim, mais um livro sobre aceitação. Um livro onde Levithan novamente celebra a diferença e individualidade de forma leve e divertida.
Respostas de 4
Meu primeiro contato com o autor foi com o livro Invisivel e vou confessar que não gostei não. Fiquei meio desanimada em procurar outros livros dele pra ler, mas quem sabe um dia?! 🙂
Um abraço.
Poxa, sério?
Se quiser dar uma outra chance para o autor: tenta “Todo dia” ou esse aqui. São MUITO diferentes de “Invisível” (:
Abraços!
Oi Ana, eu tenho muita vontade de ler David Levithan! Todo mundo fala bem. O livro parece ser incrível e bem delicado. Dica anotada!
Bjs, Mi
O que tem na nossa estante
Eu gosto muito da leveza da escrita dele! Mas se você se incomoda com alternância de pontos de vista recomendo evitar os livros que ele escreve com co-autoria!
Beijos!