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Eu não consigo descrever o que estou sentindo, mas talvez só talvez a dor diminua compartilhando este sentimento.
Ter um porquinho-da-índia foi uma surpresa na minha vida, aprender a cuidar de um bichinho completamente novo e ama-lo mais a cada nova descoberta…

Chef chegou no começo de 2014 tão pequeno e assustado… Mal sabia ele que na verdade sua casa, sua verdadeira casa estaria muito longe de SP onde nasceu…
Ele aguentou quase 5 horas de viagem até MG e comigo 2 anos… Foram ótimos 2 anos… Mas a sensação é: eu queria ter tido mais, queria ter feito mais, queria ter ficado mais tempo…

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Poxa… ele deveria ter vivido no mínimo 4 anos! Eu sei que porquinhos-da-índia vivem tão pouquinho… eu sei… só é difícil aceitar.
Este fim de semana perdi o dono do meu coração. Ele passou uma noite internado, chegou a voltar pra casa mas não aguentou e se foi…

Me permito acreditar que ele esta em um céu para animais com muito feno e frutas, onde ele vai dormir em almofadas de nuvens e mesmo deixando o Bolinho pra trás, eu sei que ele esta em paz.

Eu sei que preciso ficar forte pelo Bolinho. Hoje eu sei muita coisa e não sei de nada… Como disse, eu só precisava compartilhar tudo isso para dor diminuir um pouquinho…

Vou sentir sua falta companheiro. Todos os dias.
Descanse em paz, a mamãe fez tudo o que podia e se pudesse ainda pegava pra ela sua dor.

Um adeus ao Chef, o porquinho-da-índia 1 Um adeus ao Chef, o porquinho-da-índia 2

Chef, o porquinho castanho do pelo frisado.
2013 – 2016