Quando a pandemia vai embora?

Esse é um resumo de Junho interminável na minha vida. E mesmo que esses dias tenham se arrastado, o ano tem passado rápido demais não? Já estamos no segundo semestre e sigo em casa, sem roles. É ora pois, se você já chegou ao ponto de cagar para a pandemia, aqui seguimos firme e fortes respeitando a vida alheia e só indo no trabalho, mercado, farmácia, correios e talz. Nada de festinha, uma aglomeraçãozinha ~ mas é só os conhecidos… Nada disso.

E como eu trabalho em casa, não ver gente anda me deixando doente. Teve um dia desses que dei uma surtada e fUi no mercado dar uma volta só para ver pessoas. É ninguém ta bem sabe? E saber que eu podia estar vacinada se não fosse nosso presidente genocida não ajuda em nada.

Tanto que andei escapando do Twitter e um pouco das notícias da CPI – alguém mais acompanhando? Eu sigo na torcida que o impeachment vem 🙏

E então, começamos junho com um resultado positivo de covid aqui – eu e o noivo, na saúde e na doença. Nós ficamos beem ruins mas não a ponto de internar graças a Deus. A pior parte de enfrentar tudo isso era não poder sair de casa para mercado ou feira e eu odeio ficar pedindo as coisas para pessoas toda hora. Mas descobrimos uma rede de apoio maravilhosa que serviu, principalmente, para eu poder dizer: ta vendo Stephanie? Você não esta sozinha nessa cidade que não conhece ninguém.

A doença me derrubou o mês todinho, tenho que ficar alerta o tempo todo para uma possível piora. Medir sempre a temperatura mesmo se não me sinto febril, prestar atenção se não estou cansada demais ou com falta de ar. E nossa como me sinto cansada, o tempo todo parece que corri uma maratona. E aí me cobro tenta conciliar a produção de conteúdo para o blog e as redes sociais, concluir os freela (me enfiei em dois projetos enormes ao mesmo tempo) + as redes sociais e os sites de empresas que presto manutenção. Gente, é de ficar doido. O Marcel tem que lembrar toda hora que eu estou doente e que esta tudo bem descansar e tem dado certo.

Estou respeitando meus limites, quando estou muito cansada ou com muita dor de cabeça, agradeço pelo home office alcançado e deito um pouco. E assim estou conseguindo conciliar todas as tarefas.

Passei a sonhar mais com o fim da pandemia. Passei a planejar quando vou voltar para a academia, quando vou visitar minha família em MG, quando vou bater perna no shopping atoa só para olhar as novidades, quando vou tomar café na padaria, quando vou poder tomar um litrão no barzinho na frente do rio Piracicaba. Ou quando vou poder escolher se faço isso ou se fico em casa.

Sinto muito se você já faz tudo isso sem peso na consciência. Eu quero poder fazer sem máscara, sem protocolo de segurança, só sair sem medo de espalhar o vírus e matar uma família que foi trabalhar porque tinha que ir.

Às vezes vai rolar uns posts assim livres de SEO nesse blog. Escrever e compartilhar aqui me faz bem ♥